Apucarana é o primeiro lugar do país que registrou a variante indiana

Uma mulher grávida, que veio do Japão para Apucarana, é a primeira paciente que morreu com diagnóstico da variante delta do Sars Cov 2, identificada na índia e que também é conhecida pela sequência b.1.617. A informação foi confirmada pelo ministério da saúde.

A mulher fez a coleta do RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 antes de embarcar para o Brasil, e o resultado foi negativo para a doença, porém, dois dias depois de chegar ao país, no dia 7 de abril, ela começou a apresentar sintomas respiratórios, fez um novo exame e o resultado deu positivo.

A gestante, que tinha 42 anos, fez a coleta do RT-PCR para diagnóstico da Covid-19 antes de embarcar para o Brasil, e o resultado foi negativo para a doença. Dois dias depois de chegar ao país, no dia 7 de abril, ela começou a apresentar sintomas respiratórios, fez um novo exame e o resultado deu positivo.

No dia 15 de abril, oito dias após a confirmação do diagnóstico, a mulher foi internada. Devido ao agravamento dos sintomas, no dia 18 de abril, ela passou por uma cesariana de emergência, ela não resistiu e morreu logo depois do procedimento cirúrgico.

O recém-nascido, prematuro de 28 semanas, ficou internado até o dia 18 de junho e teve o resultado do exame negativo para a infecção da Covid-19. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) do Paraná informou que o bebê está saudável e continua sendo acompanhado pelos médicos. Os outros membros da família da gestante estão bem.

Segundo a Sesa, a gestante era amiga próxima da filha da idosa de 71 anos que foi a primeira confirmação da variante indiana no Paraná. A filha confirmou que visitou a gestante no dia 7 de abril.

Conforme a Sesa, a mulher que visitou a grávida também teve Covid-19, mas fez teste de antígeno (farmácia), e não foi possível realizar análise genética.

Após esse contato, além da idosa, o marido e o filho também tiveram Covid-19. O filho do casal, de 58 anos, não resistiu e morreu em Apucarana por complicações da doença no dia 17 de maio. Segundo informações, 22 pessoas da família da idosa testaram positivo para a Covid-19.

A Sesa disse que fez a análise genética em dois familiares e aguarda o resultado. Estas pessoas também permanecem sob vigilância do município. Fonte: RPC/G1/PR

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