Presidente da Câmara Municipal de Arapongas é preso pelo Gaeco

O presidente da Câmara de Vereadores de Arapongas, Osvaldo Alves dos Santos, do PSC, foi preso na manhã desta sexta-feira (18) durante uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco, e pela Polícia Civil.

O vereador é investigado por fazer parte de uma suposta organização criminosa voltada à exploração de jogos de azar. Segundo o promotor e chefe do Gaeco, Jorge Barreto, o motivo foi reiteração da exploração de jogos de azar e lavagem de ativos. “O presidente da Câmara já tinha sido alvo de busca e apreensão, na primeira fase da ação. Mas o que as investigações mostram é que ele continuou praticando a atividade ilícita. A apuração aponta que ele seria líder de uma organização que explora de jogos de azar”, aponta Barreto. A suspeita é que o esquema funcionaria há pelo menos 10 anos na cidade. 

Além disso, segundo o promotor, Osvaldo Alves estaria de movimentando para esconder o patrimônio, que teria sido adquirido de forma ilícita. “Parte já deve estar em nome de laranjas. Nessas horas, o patrimônio, para ser desviado, é entregue a terceiros que não tem ligação familiar”. Ainda não se sabe o valor do patrimônio do vereador. 

Uma segunda pessoa investigada e que teria ligação com o presidente Câmara está foragido. O nome não foi divulgado para não atrapalhar as investigações. “Essa pessoa estaria auxiliando e praticando os crimes com Oswaldo Alves”. 

De acordo com o Gaeco, a denúncia contra o presidente da Câmara foi recebida em março de 2019. Na época, a polícia chegou a apreender máquinas caça-níqueis, papéis e máquinas do jogo do bicho em dois bares. Os proprietários disseram que as máquinas pertenciam ao vereador. Durante as investigações, os promotores apuraram que há indícios de que Osvaldo dos Santos é o operador do esquema de jogos de azar na cidade.

Em outubro desse ano, a casa do presidente da Câmara já tinha sido alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão. No local, foi encontrada grande quantidade de dinheiro em um cofre e uma arma sem registro. Na época, o vereador alegou que o dinheiro seria usado para a compra de um imóvel. A suspeita é que o esquema funcionaria há pelo menos 10 anos na cidade. 

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Osvaldo Alves dos Santos. ( Com informações Tarobá News)

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