Comprovado: Motorista que atropelou Vanessa do Prado bebeu antes do atropelamento

A Polícia Civil de Arapongas divulgou hoje imagens que comprovam que Rodrigo Santos Batistoni, 19 anos, consumiu bebida alcoólica momentos antes de atropelar a jovem Vanessa do Prado.

O delegado de Arapongas, Ricardo Jorge R. Pereira Filho, indiciou o motorista por homicídio qualificado e pediu a prisão preventiva no dia 08 de março. O jovem segue preso na Cadeia de Arapongas.

Segundo as provas anexas no inquérito policial, às 22h26 do sábado (cerca de três horas antes do atropelamento) Batistoni estava consumindo cerveja dentro de um supermercado da cidade de Arapongas e ainda comprou mais três caixas do mesmo produto e uma garrafa de vinho.

Ainda como consta no documento, Batistoni se reuniu com amigos na Praça Mauá para consumir os produtos e por volta da 01h00 do domingo assumiu a direção do veículo Saveiro, que minutos depois acabou atropelando Vanessa do Prado. Após o “acidente” Batistoni fugiu sem prestar socorro à vítima.

O carro utilizado por Batistoni no dia do atropelamento foi encontrado pela polícia em uma oficina sem o para-brisa. Um exame pericial concluiu que o veículo havia passado por reparos no compartimento do motor e na carenagem do flanco esquerdo, indicando assim, segundo o inquérito, a intenção de Batistoni de apagar vestígios do crime e eximir a responsabilidade.

Carro utilizado por Rodrigo Batistoni no dia do atropelamento.

Com a junção das provas obtidas, o delegado Ricardo Jorge conclui que o condutor assumiu o risco ao ingerir bebidas alcoólicas e dirigir, por esse motivo houve o indiciamento por homicídio qualificado e também devido o alto número de acidentes de trânsito registrado na cidade. Somente em 2018, ainda segundo o delegado, foram confeccionados 780 boletins de ocorrência envolvendo acidentes de trânsito.

“Foram mais de dois acidentes por dia, o que destaca que a violência no trânsito da cidade é uma epidemia devendo impor prioridade e máximo rigor em sua repressão”, destaca o delegado.

O inquérito agora será encaminhado ao Ministério Publico que será responsável pela ação criminal. Se condenado Batistoni pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

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