HU de Londrina é selecionado para projeto piloto do Ministério da Saúde

O Hospital Universitário (HU), da 17ª Regional de Saúde, de Londrina, foi escolhido para fazer parte do Projeto Lean – Emergências do Sistema Único de Saúde, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e tendo o Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, como consultor. Em todo o Brasil, foram selecionados apenas dez hospitais.

“O HU vai ganhar muito com essa metodologia. O aprendizado transmitido pelo Sírio-Libanês vai melhorar o processo de trabalho, o atendimento aos pacientes e a satisfação do usuário, com novos procedimentos em casos de superlotação”, comemora a coordenadora e enfermeira chefe da Divisão de Pronto Socorro, Fernanda Floter.

O Projeto Lean, tem o objetivo de reduzir a superlotação e tempo de permanência do paciente nas emergências através da metodologia Lean, com foco no fluxo do paciente, tempo de atendimento e ferramentas de padronização.

A previsão é que até 2020, 100 serviços de emergência sejam treinados pelo Ministério da Saúde. O projeto-piloto foi desenvolvido em 2017, com a participação de seis hospitais brasileiros.

PROCESSO – Desde abril o projeto vem sido implantado e articulado pelas equipes do hospital paranaense e paulista. No início do mês de junho, nove profissionais do HU foram ao Sírio-Libanês realizar treinamento e capacitação, tratar dos detalhes da implantação do projeto e assinar termo de compromisso.

No dia 11, o Hospital Universitário recebeu representantes do hospital de São Paulo que apresentaram a metodologia Lean e realizaram a primeira etapa das ações práticas de implementação do Projeto. No dia 20, foram oferecidas atividades de organização, limpeza, higiene, autodisciplina e descarte para a equipe do HU.

SIGNIFICADO – Em inglês, o temo Lean significa, ‘enxuto’. O nome do projeto origina-se de uma filosofia de gestão inspirada em práticas e resultados do Sistema Toyota, para administrar a produção industrial e trabalha para melhorar processos com base no tempo, assegurando fluxos contínuos e eliminando desperdícios e atividades de baixo valor agregado, agora adaptada à prática hospitalar.

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